Educação

Escola de afeto

O eu, o hábito e o planeta

Há anos nossa sociedade vem assistindo a uma degradação permanente das coisas naturais do nosso planeta. E não estou falando somente dos rios, florestas, geleiras e atmosfera. Estou falando também da natureza humana.

Nossos hábitos, seja com nosso próprio corpo, seja com a relação com o outro, seja com a relação com nós mesmos, têm sido também destrutivos dia após dia.

Sabemos realmente que é praticamente impossível sobrevivermos em nossa sociedade atual, sobretudo nas grandes cidades, sem o consumo de alimentos industrializados. E isso é lógico. Não tem como plantar arroz e feijão, nem criar boi no quintal de casa (muito menos em apartamento). Mas criar a consciência e abraçar a causa “descasque mais e desembale menos” tem sido uma saída inteligente para nós que sobrevivemos nas metrópoles. Pense nisso dentro do supermercado. Se você não comprar, não terá ao alcance das mãos no armário de casa. E o organismo da família vai agradecer e viver mais.

O eu com o outro

Do outro lado da ponta dos nossos hábitos cotidianos está a nossa relação com o outro. Desde pequenininhos parece que uma de nossas diversões é entrar em conflito com o outro. Com os anos, tapas e mordidas viram palavras esquisitas, que aborrecem as relações e minam a tranquilidade dos ambientes.

Não estou falando somente da vida na escola. Nem das animosidades no trânsito, na política, na religião e nas ideias opostas. Estou falando do CONFLITO eterno que se estabelece DENTRO DE NÓS mesmos. E é esse conflito que gera o conflito externo. Quando matamos a charada de que “quando um não quer, dois realmente não brigam”, realizamos um upgrade na carreira de seres humanos.

Por isso primeiro temos que parar de brigar com nós mesmos. Sermos nossos melhores amigos. Cuidarmos do nosso umbigo com todo amor do mundo. Amor incondicional. Não aquele amor egoísta, mas aquele amor altruísta.

Enxergando o eu no outro

E essa que é a grande sacada: egoísmo X altruísmo. Daí, sem querer, vem uma alegria tão grande, que ela acaba se espalhando no outro. E também no ambiente em que vivemos. E as palavras esquisitas viram sorriso e constroem relações tão saudáveis quanto aquela comida que a gente descasca ao invés de desembalar.

(1) Comentário

  1. Edna Braga diz:

    Realmente, depois de ler o sobre esse espaço do desenvolvimento humano, sim, porque me pareceu isso! fiquei pensando, o quão importante seria termos outros espaços como este! Parabéns !!!

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